sábado, 17 de março de 2012

Meio Ambiente Poluição do Ar da Água e do Solo




Preservação ambiental

Segundo a União Mundial para a Natureza (IUCN), cerca de 12% das terras do mundo estão atualmente protegidas, o dobro do que havia no início da década de 1990. Boa parte dessa proteção, porém, nunca saiu do papel.
Em 2003, instituições ambientais, cientistas e políticos reunidos no 5º - Congresso Mundial de Parques, em Durban, na África do Sul, definiram novas políticas e critérios para a ampliação e a multiplicação de áreas de conservação e de corredores ecológicos ligando as áreas já existentes e para o envolvimento das comunidades locais com as áreas protegidas. Essas propostas originaram o Acordo de Durban, cujo principal objetivo é a criação de um sistema global de áreas protegidas na próxima década.

PANTANAL - SANTUÁRIO ECOLÓGICO





O Pantanal SulMatogrossense é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km2, com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. A região é uma planície aluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica.

Pelas suas características e importância esta área foi reconhecida pela UNESCO, no ano 2000, como Reserva da Biosfera, por ser uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais da Terra.

O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o pacu, e também de animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-Pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré.

Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caraterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos.

O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno. A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos e suportam pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região.

O Pantanal não é apenas um. Estudos efetuados pela Embrapa Pantanal identificam 11 pantanais, cada um com características próprias de solo, vegetação e clima: Cáceres, Poconé, Barão de Melgaço, Paraguai, Paiaguás, Nhecolândia, Abobral, Aquidauana, Miranda, Nabileque e Porto Murtinho.

Já foram identificados quase duas mil espécies de plantas, classificando-as de acordo com seu potencial, como forrageiras, apícolas, frutíferas e madeireiras. Encontram-se em estudos algumas plantas que apresentam princípios ativos com potencial para aplicação médica e outros usos.

Nas últimas três décadas, a região vem sofrendo agressões pelo homem, praticadas principalmente nos planaltos adjacentes. Atualmente, os impactos ambientais e sócio-econômicos no Pantanal são bastante evidentes, decorrentes da inexistência de um planejamento que garanta a sustentabilidade dos recursos naturais desse importante bioma.

É preciso responder aos desafios de gerar uma nova base de informação tecnológica, capaz de conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental. As pesquisas mostram que é possível utilizar de forma sustentável os recursos naturais da região, proporcionando a elevação da renda e melhoria da qualidade de vida da população pantaneira, além de estudar alternativas como o ecoturismo, gerando empregos e garantindo a conservação do meio ambiente.

Fonte: Embrapa Pantanal

O Caracará ecoa seu grito na mata, E os Bem-te-vis estão a voar. É um Pantanal de natureza farta, Em imagens que por si podem falar...
~
Como a onça se escondendo no capão, Mirando sagazmente, e pronta para a caçar. A sucuri, que se esgueira pela vegetação, E nas copas, estão tuiuiús a cantar...
~
Sopra o vento num céu azul perfeito, Trazendo a chuva, pelos lados do Paraguai, O Aquidauana vai subir o seu leito, A enchente vai chegar, eu sei que vai...
~
E as chalanas vão descer o seu remanso, Acompanhada por um bando de araras. Haverá macacos pregos, brincando num balanço, Naturalmente formado entre as taquaras...
~
Onde jacarés ficam estáticos ao sol, E observam o movimento à beira do rio, São águas mansas, que mais parecem um lençol, E é de Deus, o mais perfeito cenário...
~
Jandaias fazem ninho entre as flores, Orquídeas, vitórias régias e açucenas. O Pantanal é de variadas cores, Como o tucano, e o colorido de suas penas...
~
Flora e fauna, são exuberantes no pantanal. Tem Papagaio, quati e capivaras. Ararinha azul, tatu e garça real, Uma natureza repleta de jóias raras...
~
É um ouro verde, sobre águas esmaecidas, Onde peixes desovam a vida no manancial, E árvores protegem muitas novas vidas, De um berço divino que é o Pantanal...

Autor Marco_Ramos

SENSO COMUM E CIÊNCIA CIENTÍFICA

Olá pessoal!!! Filosofia - 2º ano (A, B, C e D) Ensino Médio - E E Manoel Ferreira de Lima

Senso comum e conhecimento científica - (vídeo auxiliar)

Ciência Cientifica (vídeo auxiliar) Filosofia 2012

Olá pessoal !!! 2º ano A, B, C e D - E E Manoel Ferreira de Lima - 2012
usem este vídeo para complementar suas suas ideias científicas, abraços.

Senso Moral e Consciência Moral - (vídeo auxiliar)

Olá pessoal (3º ano) Manoel - 2012 - Filosofia


Senso Moral e consciência Moral

Filosofia - 3º Ano Ensino Médio - 2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

Morre o geógrafo Aziz Ab'Saber




Mauro Bellesa/Divulgação
"O geógrafo era professor emérito da USP, autor de mais de 300 trabalhos acadêmicos"
O pesquisador Aziz Nacib Ab'Saber, um dos maiores especialistas brasileiros em geografia física e referência em assuntos relacionados ao meio ambiente e impactos ambientais decorrentes das atividades humanas, morreu nesta sexta, aos 87 anos, de enfarte.
O velório será realizado a partir das 19 horas no Salão Nobre da FFLCH, que fica na Rua do Lago, 717, Cidade Universitária, São Paulo, no Prédio da Diretoria e Administração. O sepultamento será neste sábado, às 11h, no Cemitério da Paz (Rua Doutor Luís Migriano, 644, Morumbi, São Paulo.Professor emérito da FFLCH-USP, ele é autor de mais de 300 trabalhos acadêmicos e considerado referência da geografia em todo o mundo. É autor de estudos e teorias fundamentais para o conhecimento dos aspectos naturais do Brasil. Era presidente de honra e ex-presidente e conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Ruth Andrade, secretária-geral da entidade, contou ao Estado que foi uma morte tranquila. 'Ele acordou, fez café da manhã para toda a família, sentou-se em uma cadeira, falou 'Ai' e morreu.' Segundo ela, nos últimos meses o pesquisador estava visitando toda a semana a SBPC por conta da realização do terceiro volume da coleção 'Leituras Indispensáveis', ainda a ser publicado.Texto publicado no site da entidade conta que um dia antes de morrer, 'o professor, disposto como sempre, fez sua última visita à SBPC, em São Paulo. Em um gesto de despedida, mesmo involuntariamente, ele entregou na tarde de ontem à secretaria da SBPC sua obra consolidada, de 1946 a 2010, em um DVD, para ser entregue a amigos, colegas da Universidade e ao maior número de pessoas.' Ruth lembra que ele ainda pediu para que o material seja distribuído a estudantes nos eventos da SBPC. 'Será agora a nossa missão', diz.'Acredito que Aziz era um caso raro de casamento entre ser cientista e ser humanista. Ao mesmo tempo em que ele tinha um conhecimento incrível, não só de geografia, mas de várias áreas, ele tinha a perspicácia de fazer a relação desses assuntos com o cotidiano das pessoas', lembra.Apesar da idade, Aziz continuava bastante ativo e polêmico. Em várias oportunidades se mostrou contrário ao alarmismo em torno do aquecimento global, reforçando seu aspecto natural. Recentemente também se manifestou sobre a mudança do Código Florestal no Brasil, criticando a ausência, no texto, de todo o zoneamento físico e ecológico do País, 'como a complexa região semi-árida dos sertões nordestinos, o cerrado brasileiro, os planaltos de araucárias, as pradarias mistas do Rio Grande do Sul, conhecidas como os pampas gaúchos, e o Pantanal mato-grossense. Na ocasião, ele chegou a defender a criação do Código da Biodiversidade para contemplar a preservação das espécies animais e vegetais', lembra o texto da SBPC.